27 junho 2009

Pura e simplesmente apeteceu-me...

É uma coisa curiosa e que hoje me fez pensar... Porque será que, de forma inata, as nossas expressões faciais respondem de imediato ás situações pelas quais passamos? E o que é que influencia essas ditas expressões faciais?
Pois, faz-me "confusão" como é que, ao ouvirmos uma notícia, ao vermos ume pessoa, ao lermos um qualquer texto, a nossa expressão muda quase de repente e sem querermos. Damos por nós a sorrir ou a fazer a dita "cara de nojo", a tremer de medo sem sequer nos apercebermos e sem, muitas vezes, conseguirmos controlar.
Eu tenho alguma dificuldade em controlar emoções e palavras (o que ás vezes é mau), sou assim, e depois? Hoje é daqueles dias em que me apetece dizer "quem não gostar azar, não podemos ter só amigos", mas pensando nisto só me dá vontade de rir!!! Se há dias em que precisamos de toda a gente, mesmo daquelas pessoas com quem não temos uma relação muito forte, há outros em que nos achamos "auto-suficientes", não precisamos de nada, de ninguém... Umas vezes somos ou estamos tão "vulneráveis" que todos os pormenores, todas as pessoas, todas as emoções, tudo nos faz falta e diferença. Mas noutros dias não precisamos de amigos, de família, de nada e nada nos faz diferença, porque somos "os melhores" e existimos por nós, não pelos outros; fazemos o que nos apetece, importamo-nos SE queremos e COM QUEM queremos, "o mundo não vai desabar por isso". Porque será que assim é??? Acho que não quero saber...
Olhando para o texto que escrevi, porque me apeteceu, acho que não tem sentido nenhum, mas fui escrevendo e saiu isto. Não sei se é um texto, uma opinião, uma constatação ou qualquer outra coisa, também posso ter apetites não? Pode ter-me apetecido escrever "isto" e pronto, não ter que justificar porquê. Acredite-se ou não, não sofro de bipolaridade... =D

24 junho 2009


Não te esqueças ok?


Palavras de ordem: "Nobreza", "Rota", gelado de limão, croissants, tarte de leite condensado, "A Queda do III Reich", "Eles e Elas"...

16 junho 2009

Direito

Tenho alguns "artigos" que me estão a fazer falta:
  1. Três caixas de concentração
  2. Cinco caixas de motivação
  3. Duas caixas de agrado
  4. Cinco caixas de persistência
  5. Dez caixas de esforço
  6. Três caixas de vontade

São todos precisos neste momento, mas estão a faltar...

13 junho 2009

Sobre a amizade...


É um sentimento tão diferente que nem consigo sequer descrever. Acho que vou fazer outra tentativa...


É querer agarrar/abraçar meia dúzia de pessoas - os reais amigos - e dizer tudo num momento tentando não perder o fôlego, tentar demonstrar tudo o que somos e ser tudo aquilo que não somos, tentar dizer tudo o que sentimos e mostrar tudo aquilo que estaríamos dispostos a fazer para ter a certeza e dar continuidade áquela amizade, da qual tanto precisamos.


Mas precisamos dela para quê? Para sermos seres humanos, para nos sentirmos vivos, apoiados, para sentirmos que gostam de nós e que não nos falham em momento algum, para saber que vemos um sorriso verdadeiro na cara de alguém que realmente se importa connosco, para termos a certeza que temos sempre dois braços abertos à nossa espera. Porque apesar de todos os nossos defeitos - e eu aceito que os meus devem ser mais do que as qualidades - eles, os amigos, olham para nós como se fôssemos seres quase sem defeitos, gostam de nos tal como nós somos, não diferentes e não sem defeitos, gostam de nós.


É um sentimento do qual ficamos dependentes e que queremos "consumir" sempre mais e mais com o cuidado de não esgotar. É dar e receber, partilhar o bom e o mau, é rir e chorar, ser sério e o pior doido à face da terra. É confiar, é gostar, é não esquecer, é perdoar, é achar que quando o mundo nos cai em cima eles estão sempre lá... É ter medo e perguntar "contas comigo?". E muitas outras coisas que eu não consigo nem sei descrever, mas gostava, embora goste, acima de tudo, de sentir a amizade, com todas as coisas boas e más - ,as necessárias - que descrevi. E que saudades dos meus amigos...


Há pessoas a quem apetecer pegar no braço e perguntar, olhando nos olhos, "és meu amigo, não és?". (conheço algumas pessoas a quem faria isso, poucos, mas bons)


"És meu amigo não és?" (AC, AM, BP, DA, DG, FB, FSB, FE, GS, HM, JM, MM, PP, RB)

08 junho 2009

Ai Zé Povinho, acho que aquilo que mais te falta é a moral...

Em tempo de exames, qualquer coisa que não os livros nos merece a maior e mais cuidada atenção. Estava eu muito sentada, de olhos "colados" na televisão a ver um noticiário, quando me apercebo de que a notícia que estavam a passar era a de uma "menina" que teve um bebé - o Martim - aos 13 anos, portanto, a MIÚDA teve um filho aos 13 anos... Da ou de moral acho que não vale a pena falar. O que é certo é que, naturalmente lhe tiraram a criança. Pormenores desse momento? Os mais linguisticamente cuidados possível... Diz um familiar dessa dita "menina" que "eles usurparam o Martim! Eles usurparam-no!". Pois é, usurpar um bebé não é coisa que se faça à mais pobre alma... A mim nunca me usurparam coisa nenhuma, mas usurpar um ser humano é uma usurpação a sério! Será que também se podem apropriar do Martim por usucapião? Hmmm... Vou reflectir um bocado sobre isso.
Acho que até gosto de viver num país em que se usurpam bebés...

04 junho 2009

Dalla pace del mare lontano

Não é com saudosismo, nem com um sorriso, não me lembro, ninguém me disse nada, não jantei em lado nenhum nem vi ninguém, não pedi nada, nem mostrei lugar nenhum a pessoa alguma, não tive frio ou qualquer outra sensação, simplesmente nada, qual corpo amorfo e sem sentimentos ou sensações, coberto da chamada apatia. Não me sentei, nem ninguém se sentou, não sorri e estive sempre sozinha. Nem tão pouco passei por quem quer que fosse, não andei a vaguear pelas ruas, nem a olhar para todos os lados e mais alguns à espera de rigorosa e absolutamente nada. Ninguém me olhou, mas eu também não fiz esforço para olhar ninguém, nem mesmo olhar nos olhos, talvez nem quisesse ou queira... Já rasguei e atirei, para algum lugar, os pedaços de papel. Não sei para onde foram, mas quem quiser que os apanhe.
Mas... Então? Há aqui uma contradição. Há. Apesar de tudo isso vou estar constantemente a procurar, não sei se lhe posso chamar refúgio, mas um sítio onde me possa sentar e pensar/sentir que estou contente (pra mim a felicidade é uma palavra perigosa).
O que pra mim são valores impagáveis? Os meus verdadeiros amigos, aqueles com quem tantos planos futuros (alguns de futuro próximo e outros não) tenho. A minha liberdade, a minha realização pessoal - que pode não abarcar os ditos "desejos da maioria das pessoas". Quero ser jovem e fazer tudo aquilo que se faz na minha idade, todas aquelas coisas que, quando envelhecemos nos deixam saudades e nos fazem "olhar p'ra trás" com uma lágrima no canto do olho. Ser responsável e irresponsável, ter todas aquelas certezas absolutas que se têm quando pouco se sabe "da vida", achar que sou imortal e que posso tudo, que sei tudo, e que só não vou à lua porque não quero (voando muito provavelmente), achar que ninguém é melhor que nós no cômputo geral, todas aqueles pensamentos-tipo das pessoas da minha idade.
Já rasguei e atirei, para algum lugar, os pedaços de papel. Não sei para onde foram, mas quem quiser que os apanhe.

02 junho 2009

"Love me two times, yeah"

Simplesmente porque me apeteceu por estas músicas aqui e recordar os tempos em que eu era pequena e me sentava com o meu pai, horas seguidas, a ouvir os maravilhosos "The Doors". "People are strange, when you're a stranger, faces look ugly when you're alone" ou então "Carry me, caravan take me away, take me to Portugal, take me to Spain, Andalusia with fields full of grain, I have to see you again and again", entre muitas outras frases que compõem estas músicas que considero tão emblemáticas.
Pois é... afinal não gosto só de música clássica...



People Are Strange (LP Version) - The Doors




Spanish Caravan [New Stereo Mix] (Advanced Resolution) - The Doors