31 agosto 2009

Uma atrás da outra...

Acordei com esta música na cabeça, tive que "vir a correr" po-la aqui...

17 agosto 2009

"Fado Português"

"Diz o pungir dos desejos

Do lábio a queimar de beijos

Que beija o ar e mais nada, (...)"

16 agosto 2009

Memorable...

Foram quinze dias insubstituíveis, quinze dias memoráveis e quinze dias que deixam saudades e o coração comprimido. O que aparentemente seria o vislumbre de umas férias repletas de tédio, acabou por ser um conjunto de óptimos momentos passadoas na melhor companhia possível. A verdade é que andei a divagar no meio de ideias e a tentar encontrar o primeiro ponto que me levaria a escrever algo que agradasse a mim mesma, algo que conseguisse, no mínimo, dar uma ideia nítida daquelas que foram, para mim, umas férias surpresa.
A surpresa desagradável chegou quando recebi a notícia que me dizia que o destino de férias, este ano, tinha mudado. Tentei digerir aquilo da melhor forma possível e abstrair-me da boa nova - que para mim era tão "má nova" - que me deixou tão "desiludida". Ter que fazer as malas e preparar tudo, custou mais do que o habitual, a única "salvação" que eu via no destino era a companhia.
Os quatro primeiros dias foram extasiantes... Resumindo em expressões relativamente simples para alguns: rir de manhã à noite até pedir para não se contarem mais piadas, sangria acompanhada de batatas fritas, muitas histórias de casas assombradas e muitas referências ao "Manel", o temor da hora de dormir...
Onze dias restavam e com a anterior companhia desfeita, veio "a aventura" (acho que lhe posso chamar assim, na medida em que o avontade que tinha com as pessoas não era aquele que desejava). Mas como conhecia a expressão "quem tem vergonha passa mal", tentei aplicá-la, e correu bem. A vergonha foi-se esbatendo e os bons momentos acabaram por se concretizar.
Será que é possivel resumir as férias a uma única palavra? Normalmente até seria, mas foram de tal forma maravilhosas que uma qualquer palavra não seria, de longe, suficientemente engrandecedora e abrangente para se aplicar, na perfeição, ás óptimas férias que acabei por passar. Fica o desejo de repetir.

09 agosto 2009

Saudoso já deste verão que veio,
Lágrimas para as flores dele emprego
Na lembrança invertida
De quando hei de perdê-las.
Transpostos os portais irreparáveis
De cada ano, me antecipo a sombra
Em que hei de errar, sem flores,
No abismo rumoroso.
E colho a rosa porque a sorte manda.
Marcenda, guardo-a; murche-se comigo
Antes que com a curva
Diurna da ampla terra.
Ricardo Reis, in "Odes"

07 agosto 2009

Orgulho


É habitual ouvir-se a sábia expressão "depois da tempestade vem a bonança". De facto, os provérbios populares têm todos a sua moral e sapiência inegável e incontornável. Acho que nos últimos dias me considero fã, ou, no mínimo, apoiante do uso contextualizado desta frase que nos traz um certo alento - e em alguns casos esperança.


Pois é... É gratificante, depois de um período de turbulência como a fase de exames, vivermos dias de satisfação, dias em que nos sentimos realizados, em que tudo à nossa volta parece perfeito (a primeira razão de todas é, logicamente, as férias, depois, o facto de podermos voltar a conviver com os nossos amigos, a nossa família, o descanso, e tantas outras razões que sabem tão bem "viver na pele"). Se é verdade que os exames têm todos os andicaps e mais algum, "depois da tempestade vem a bonança",


e a bonança tem um sabor tão doce...

04 agosto 2009

Junto do coração

Talvez um dia destes me inspire e tente fazer um resumo de lembrança dos bons últimos dias que passamos, para já, um verbo se adequa à situação, aos momentos, e a vocês:

Adoro-vos