28 novembro 2009

Bohemian Rhapsody

A propósito do aniversário da morte de uma das mais poderosas vozes de sempre, não podia deixar de fazer referência, quer ao génio que foi Freddie Mercury, quer à fantástica adaptação que fizeram duma das mais emblemáticas músicas dos eternos Queen.

"Papaaaaaaaaaa!!!"

25 novembro 2009

Quando vi este vídeo foi inevitável que me risse até às lágrimas e que me ficasse a doer a barriga:


22 novembro 2009

Discussão conjugal




Achei tanta piada a este vídeo que decidi pô-lo aqui...

20 novembro 2009

"Will you take me there, to a distant place I’ve never been before", sem mais a declarar.

19 novembro 2009

Como ayer, como hoy, como siempre...

- Achas que o tempo apaga os sonhos?

- Não...

- Eu também não...

(o "terceiro elemento" no alto dos seus enjoos concordou)

18 novembro 2009

"Should I give up,
Or should I just keep chasing pavements?
Even if it leads nowhere,
Or should it be a waste?
Even if I knew my place,
Should I leave it there?"

14 novembro 2009

Cuando Nadie Me Ve

O videoclip é um bocadinho "exagerado", mas abstraindo... Este senhor tem umas letras incisivas, as músicas certas e o espírito exacto. Citando alguém "queremos um Dom Juan ou um Alejandro Sanz, alguém com aquilo que é preciso, com "tomates para nos engatar à antiga" à bruta, mas tudo isto com respeito, com feeling, com arte!".







"hay cosas muy tuyas que yo no comprendo, y hay cosas tan mias, pero es que no las veo"



O ser humano é realmente um "bicho" complexo, ora se queixa por ter ora se queixa por não ter... Se quase todos os dias me queixo porque durmo extremamente mal, há outros em que durmo demasiado bem. O grande problema é que nos dias em que não me posso revoltar contra o facto de acordar quatro ou cinco vezes durante a noite, revolto-me contra o facto de existirem umas "coisas" chamadas sonhos...
Acho que prefiro continuar a dormir pessimamente mal...

08 novembro 2009

À procura de outro foggy day...

Que saudades daquele ar, daquele movimento e daquela azáfama, das buzinas da polícia e das ambulâncias, daquelas luzes, daquelas vozes, daquela diferença e daquela indiferença, daquele encanto...





01 novembro 2009

A Sociedade só tem que ver com Todos, não tem que cheirar com cada Um

Após alguma leitura e uma certa indecisão, finalmente decidi o texto que mais me agradou... A verdade é que se reflectirmos, nos escritos de Almada Negreiros, encontramos muitas verdades intemporais:

"Cada um tem o destino universal de fazer consigo mesmo o modelo de mais uma estátua humana. E esta fabrica-se apenas com o íntimo pessoal.

O nosso íntimo pessoal é inatingível por outrem. E é este o fundamendo de toda a humanidade, de toda a Arte e de toda a Religião. O nosso íntimo pessoal é de ordem humana, estética e sagrada. Serve apenas o próprio. É o seu único caminho. O melhor que se pode fazer em favor de qualquer é ajudá-lo a entregar-se a si mesmo. Com o seu íntimo pessoal cada um poderá estar em toda a parte, sejam quais forem as condições sociais, as mais favoráveis e as mais diversas. Sem ele, nem para fazer número se aproveita ninguém.

A individualidade e a personalidade são florescências desse invisível do nosso ser a que chamamos o nosso íntimo. Tudo quanto de bom ou de mau, de óptimo ou de péssimo, exista em cada qual nasceu com ele e formou-se secretamente, intimamente, a despeito de todo o aspecto que lhe venha do exterior, de toda a educação e acção alheias.

O papel da sociedade é imediatamente mais evidente sobre cada pessoa do que o atropelado movimento das gerações que a antecederam e que lhe determinaram o seu sangue, mas aquela não vale esta. Que uma pessoa tome a seu cargo dirigir o próprio destino que lhe coube, é com ela. Que seja a sociedade quem se proponha dirigi-lo, é ingenuidade. O mais que neste caso poderá a sociedade é eliminar esse destino pessoal. A sociedade só tem que ver com todos, não tem que cheirar com cada um!

Cada um nasce já bem ou mal educado. E, depois de nascido bem ou mal educado, tudo quanto se faça pode pouco para imediatamente. Vereis gentes humildes, analfabetos, simples e perfeitamente bem educados, sabendo medir as distâncias entre pessoas, sem se atrapalharem com as escalas sociais, e perfeitamente uníssonos com o seu próprio caso pessoal. Vereis, por outra, gentes de opinião, passadas superiormente por cursos, e, uma vez na altura social, não saberem distinguir pessoas de formigas, e outras vertigens dos sítios altos, e, o que é pior, de costas voltadas para si mesmas como para o diabo. Isto é, aquilo em que elas poderiam merecer o nosso interesse é precisamente qo que elas voltaram costas.

O autor destas páginas também desenha, e não sabe expressar por palavras a extraordinária impressão que recebe sempre que copia o perfil de qualquer pessoa. A natureza chega tão complexa às feições de cada um que somos forçados a não poder aceitar cada qual resumido ao lugar em que a sociedade o põe. Através dos séculos, uma linha única e incessantemente seguida acabou por tornar inimitável o perfil de cada um. Essa linha passa agora desde o alto da testa até por baixo do queixo, e ás vezes lembra a dos outros, mas é intransmissível."

Cada um tira as suas ilações, eu tirei as minhas...