22 julho 2009

Voltemos à meninice

Que saudades dos tempos em que nos sentíamos realizados com o facto de sermos nós mesmos, dos tempos em que tudo era fácil e dos tempos em que correspondíamos ás exigências e expectativas dos outros só por existirmos. O gorar esperanças e desejos dos outros também nos deixa uma pegada no coração. Não poderia ser tudo mais fácil? Não deveriam o esforço, a dedicação e o sentimento ser suficientes?

A desilusão dos mais queridos também nos afecta, a desilusão deles para connosco ainda mais...

Não seria mais simples a regressão até aos tempos em que fazíamos bonecos de plasticina e inevitavelmente nos sujávamos a comer? Embora com todas as suas implicações e consequências, era mais fácil ser, numa fase de sentimentos puros, de actos involuntárioas, de frases saídas do coração, de olhares descoordenados, numa fase de inocência e de realização pessoal (e de realização dos outros em relação a nós) mais acessível.

O medo da desilusão tem assolado muitos dias, dias a mais...

1 comentário:

  1. não és uma desilusão, és uma emoção.
    todos os dias te sinto como um prolongamento de mim. uma segunda oportunidade que a vida generosamente me dá para poder realizar sonhos que ainda não concretizei, oportunidades que perdi, enfim ... uma dádiva.
    um beijo no coração (é piroso, mas é mesmo isso que te quero deixar)
    GSB sénior

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